segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O interesse do mercado financeiro e as consequências de suas informações nas redes sociais chamadas de ''social trading''.

O interesse do mercado financeiro nas redes sociais e o avanço do 'social trading'.


A bolsa de valores pode intimidar quem está ingressando no mundo dos investimentos, mas não é de hoje que investidores do mercado financeiro utilizam redes sociais para trocar informações com o avanço do uso das redes sociais e seu fenômeno crescente nos dias de hoje, onde tudo se consegue resolver ‘on-line’ seja você fazendo uma compra, compartilhando seu dia a dia ou sentimentos, o mercado financeiro não ficou de fora desse “BOOM” que é a redes sociais. Com o uso das redes sociais, criadas para esse público – mercado financeiro - têm ajudado a popularizar o conhecimento por finanças algo totalmente desconhecido pela grande maioria da população brasileira, que em uma pesquisa realizada pela S&P Ratings Services coloca o Brasil em 74º lugar no ranking sobre educação financeira em uma analise envolvendo 144 países.

Veja mais: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/brasil-e-o-74o-emranking-global-de-educacao-financeira/

Nesses espaços, usuários trocam informações, compartilham análises do mercado e oferecem noções de educação financeira. Entre as principais redes sociais para investidores estão a Investmania, a Guia
Invest e a Investbook. Mas uma nova onda de redes específicas começa a chegar ao Brasil, trazendo um jeito mais colaborativo de fazer investimentos chamado de social trading - populares na Europa e
nos Estados Unidos - , sites como Currensee, Collective 2 e ZuluTrade fazem o papel de brokers (corretoras) virtuais e permitem aos seus usuários não só trocar informações e fazer aplicações, mas seguir e copiar as estratégias de investidores de sucesso com a mesma facilidade de quem segue um artista famoso no Twitter. O principal atrativo do social trading, é a possibilidade de copiar as negociações de quem tem bom desempenho. O usuário pode escolher os melhores traders em listas criadas pelo próprio site e copiá-los após analisar seus resultados.

A principal plataforma utilizada no Brasil atualmente é o eToro, considerada pelo mercado a maior rede social de investimento do mundo. Criado em Israel em 2007 pelos irmãos Yoni e Ronen Assia, o
eToro já foi apelidado pelo seus usarios de “Facebook dos investidores". A rede social tem 2,75 milhões de usuários em 140 países e permite negociar moedas –incluindo, mais recentemente, a moeda virtual Bitcoin –, mercadorias, índices e ações.
As redes sociais impulsionaram a propagação de informações sobre o mercado financeiro no mundo de hoje e muitos investidores, em especial pessoas físicas, utilizam esse suporte para tentar potencializar ganhos com suas informações.

Veja mais: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/mercadodigital/20140404/facebooks-dos-investimentos/64521.shtml


O Ceticismo e a Influência das mídias sociais já é sentida no mundo.


Ao mesmo tempo em que usarios trocam informações para obterem os melhores resultados ou usar uma estratégia mais adequada diante do seu investimento, contudo, há operadores utilizando a rede de forma duvidosa, compartilhando notícias sem procedência para influenciar o desempenho de ações na Bolsa.

A troca de informações nessas plataformas já chamou a atenção de reguladores do mercado de capitais como Leonardo Pereira, conselheiro da CVM que afirma as mídias sociais vêm sendo
fiscalizadas, mas admite que o desafio é grande dada a amplitude da rede. Já o alguns usarios mais cautelosos acreditam que “ se alguém conseguisse prever os preços das ações, usaria a informação a seu favor e não divulgaria na internet" não acreditando no poder de influencia da informação usada sem procedencias para prejudica ou favorecer investidores.

Porém a exemplos que ocorreram no mundo em que as informações publicadas em redes sociais influenciario diretamente no mercado financeiro e no preço das ações, a exemplo do ocorrido em 2012 o CEO da Netflix, antes da divulgação dos resultados da empresa, disse no Facebook que os assinantes do serviço tinham consumido mais de 1 bilhão de horas de vídeo por mês, podendo esta mensagem ter violado as regras de divulgação justa de resultados. Outro caso é uma publicação feita no twtter onde o mercado de ações americano subiu 0,4% no curto espaço de 20 minutos. Muitos analistas atribuíram a alta a um comentário de Bill Gross, fundador da Pimco – uma das maiores gestoras de recursos do mundo –, que foi publicado no “Twitter”, a rede social de microblogs.

Veja mais: http://exame.abril.com.br/tecnologia/netflix-pode-sofreracao-por-burlar-regras-de-divulgacao/

Para o fundador da Bianco Research, empresa que produz relatórios para o mercado financeiro, “acredita que as redes sociais seguirão pelo mesmo caminho e ganharão cada vez mais importância”.

O que era um desafio nos anos 90 de como se pensar em propagar as informações sobre o mundo das finanças para esse tipo de público hoje já vemos com avanço das redes sociais e a velocidade de propagar a informação, jovens e profissionais operadores do mercado usando ativamente sites como Twitter, Facebook, Youtube e LinkedIn entre outros foróuns e plataformas com a intenção de avaliar a repercussão das informações que são divulgadas nesses meios para se obter a melhor estratégia maximizando seus resultados.

O desafio para qualquer investidor, em qualquer parte do mundo, é administrar o excesso de informações. Cada vez mais, manter o foco no que é efetivamente relevante é fundamental para o sucesso das decisões de investimento evitando assim cair em contos do vigários pela web.


Por: Pedro Yves



Fonte:
http://valor.com.br
http://epocanegocios.globo.com/
http://link.estadao.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário